29 de dezembro de 2012

Serra da Estrela

No sábado dia 08 de dezembro acordamos às 6 da manhã, o que não é nada comum aqui em casa. O que faria um grupo de estudantes levantarem tão cedo?  Para estudar que não ia ser! Fomos é viajar para a Serra da Estrela!
Pegamos o ônibus às 7:30 da manhã. Na ida decorreu tudo bem, tirando o repertório das músicas, que era intragável, ia do sertanejo ruim até o sertanejo horrível. 
          
Nossa primeira parada foi na Aldeia do Piodão, um pequeno vilarejo com casas feitas de pedra e tocos de madeira, até o telhado não escapava das pedras. As casas foram construídas na encosta de uma serra, formando uma paisagem lindíssima, e são todas habitadas, na maioria, por pessoas idosas, e pelas ruas são encontradas várias barraquinhas com habitantes vendendo artesanato e produtos locais.


Em seguida fomos visitar um canil, no qual há cães oriundos da Serra da Estrela. Mas não havia só cães, havia também passarinhos e pombas, as quais o Rafael adorou (só que não).  

O estranho da viagem foi que cada vez mais ficávamos com mais calor, e isso não era bom porque estávamos indo lá para passar frio, queríamos ver neve. Então começamos a subir a serra para ir até o pico mais alto de Portugal, onde há neve. A subida até o pico, com suas estradinhas em caracol, foi de uma vista incrível, porém preocupante, pois não conseguíamos avistar nenhum vestígio de neve.

Chegando lá adivinha o que encontramos? Muita neve! Mas nada macia como os filmes faziam com que imaginássemos. Sim, caímos alguns tombos, vários escorregões, tiramos várias fotos e para encerrar presenciamos um lindo pôr do sol e experimentamos um queijo de sabor horrível. Estava na hora de ir para o hostel.


 

Chegamos ao hostel, jantamos, jogamos truco, tênis de mesa e sinuca, banhados a licor de castanha da Aldeia do Piodão. E depois ZzZzZzZzZzZzZzZ ...

 

No outro dia, como iríamos sair apenas ao meio dia, fomos explorar as proximidades do hostel. Encontramos um riacho que estava em partes congelado apesar de não estar tão frio àquela hora do dia. Ao redor desse riacho haviam cabanas de pedras abandonadas.

 

Chegou a tão esperada hora do sky na neve (só que não). Chegando à pista, uma decepção, não tinha neve, nem mesmo neve artificial, mas sim um tapete, no qual iríamos esquiar, mas não imaginávamos como poderíamos deslizar em um tapete. Primeiramente tivemos uma aula para saber como esquiar, pois não é tão simples assim apesar de ser em um tapete. Os instrutores eram muito engraçados, até deram apelidos para alguns. Apesar de não ser na neve foi muito divertido, um tanto cansativo e um pouco doloroso, já que caímos vários tombos. Depois ainda fizemos tirolesa, que apesar de não ser grande foi legal.


A viajem de volta estava sendo tranquila até que alguém começou a gritar para o ônibus parar porque a porta do porta mala estava aberta e havia uma mochila pendurada. O motorista parou o ônibus deu uma olhadinha dentro do porta mala, fechou a porta e seguiu viajem, enquanto nós que carregávamos a nossa vida em Portugal dentro daquelas malas estávamos apavorados pensando que a nossa mochila poderia ter caído. Mas alguém foi até o motorista e fez algo que o obrigou a parar pra conferir se todas as malas estavam lá.

Por Rafael Augusto Kapp e Jacqueline Santos. 

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