No sábado dia 08 de dezembro
acordamos às 6 da manhã, o que não é nada comum aqui em casa. O que faria um
grupo de estudantes levantarem tão cedo?
Para estudar que não ia ser! Fomos é viajar para a Serra da Estrela!
Pegamos o ônibus às 7:30 da manhã. Na ida decorreu tudo
bem, tirando o repertório das músicas, que era intragável, ia do sertanejo ruim
até o sertanejo horrível.
Nossa
primeira parada foi na Aldeia do Piodão, um pequeno vilarejo com casas feitas
de pedra e tocos de madeira, até o telhado não escapava das pedras. As casas
foram construídas na encosta de uma serra, formando uma paisagem lindíssima, e são
todas habitadas, na maioria, por pessoas idosas, e pelas ruas são encontradas
várias barraquinhas com habitantes vendendo artesanato e produtos locais.
Em
seguida fomos visitar um canil, no qual há cães oriundos da Serra da Estrela.
Mas não havia só cães, havia também passarinhos e pombas, as quais o Rafael
adorou (só que não).
O
estranho da viagem foi que cada vez mais ficávamos com mais calor, e isso não
era bom porque estávamos indo lá para passar frio, queríamos ver neve. Então
começamos a subir a serra para ir até o pico mais alto de Portugal, onde há
neve. A subida até o pico, com suas estradinhas em caracol, foi de uma vista
incrível, porém preocupante, pois não conseguíamos avistar nenhum vestígio de
neve.
Chegando
lá adivinha o que encontramos? Muita neve! Mas nada macia como os filmes faziam
com que imaginássemos. Sim, caímos alguns tombos, vários escorregões, tiramos
várias fotos e para encerrar presenciamos um lindo pôr do sol e experimentamos
um queijo de sabor horrível. Estava na hora de ir para o hostel.
Chegamos
ao hostel, jantamos, jogamos truco, tênis de mesa e sinuca, banhados a licor de
castanha da Aldeia do Piodão. E depois ZzZzZzZzZzZzZzZ ...
No
outro dia, como iríamos sair apenas ao meio dia, fomos explorar as proximidades
do hostel. Encontramos um riacho que estava em partes congelado apesar de não
estar tão frio àquela hora do dia. Ao redor desse riacho haviam cabanas de
pedras abandonadas.
Chegou
a tão esperada hora do sky na neve (só que não). Chegando à pista, uma
decepção, não tinha neve, nem mesmo neve artificial, mas sim um tapete, no qual
iríamos esquiar, mas não imaginávamos como poderíamos deslizar em um tapete.
Primeiramente tivemos uma aula para saber como esquiar, pois não é tão simples
assim apesar de ser em um tapete. Os instrutores eram muito engraçados, até
deram apelidos para alguns. Apesar de não ser na neve foi muito divertido, um
tanto cansativo e um pouco doloroso, já que caímos vários tombos. Depois ainda
fizemos tirolesa, que apesar de não ser grande foi legal.
A
viajem de volta estava sendo tranquila até que alguém começou a gritar para o
ônibus parar porque a porta do porta mala estava aberta e havia uma mochila
pendurada. O motorista parou o ônibus deu uma olhadinha dentro do porta mala,
fechou a porta e seguiu viajem, enquanto nós que carregávamos a nossa vida em
Portugal dentro daquelas malas estávamos apavorados pensando que a nossa
mochila poderia ter caído. Mas alguém foi até o motorista e fez algo que o
obrigou a parar pra conferir se todas as malas estavam lá.
Por Rafael Augusto Kapp e Jacqueline Santos.
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